É o tempo da Grande Mãe

É o tempo da Grande Mãe

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Cernunnos

 


Veja!  A lua do caçador surge,

Veja as brumas sobre a terra;

Logo os fogos gêmeos serão acesos,

Aqui estou eu.


Ouça o choro do cervo à distância,

Ouça o grito sensual do touro;

Esta noite como um homem irei aparecer,

Me ouça chamar!


Venham a mim, esposas da aldeia,

Venham a mim, moças lindas;

Ouça o tambor, ouça os tubos!

Solte o cabelo.


É hora de comemorar,

É hora de folia.

Deixe seu vestido no caramanchão,

Venha até mim.


Dance, mulheres aqui em segredo,

Dance nas pedras eretas;

Que o longo ano de luxúria te consuma,

Carne e ossos.


Aí está meu hálito quente em seu ouvido,

Lá você sente agora embaixo;

Enfeitando teu rosto com beijos,

Como uma coroa de flores.


Sinta minhas mãos sobre o teu corpo,

Sinta meus lábios em suas coxas;

Provando a umidade da tua mulher,

E seus suspiros.


Lábios protuberantes


,

Lábios em cada parte brilhante;

Enfim eu entro em ti com vigor,

Quando começamos.


Corpos batendo uns nos outros,

Corpos batendo como deveriam;

E eu sinto teu corpo flexionando,

A cada impulso.


A dança continua

Até cada pequena morte

Leva cada jogador ao êxtase,

Com respiração ofegante.


Por fim, cada coração está batendo mais devagar,

Por fim, os incêndios foram todos apagados;

E toda mulher esta exausta,

Cada um saciado.


No alvorecer, as mulheres se vestem e saem daqui,

No alvorecer, as mulheres voltam para casa;

Este encontro secreto é uma manutenção de segredos,

Dos homens.


Eles nunca vão me esquecer,

Eles irão acenar um para o outro;

Sonhos de luxúria irão frequentemente lembrá-los

De seu deus.



Sacerdote Hudson Pendragon